Com a modernização dos sistemas de motorização, tanto elétrico quanto híbrido, os sistemas de direção também têm entrado nessa onda, sendo assim, a tendência de que o motorista tão essencial na locomoção do veículo acabe sendo dispensado, se não por completo, pelo menos parcialmente.
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CARROS SEMIAUTÔNOMOS: CONHEÇA A NOVA TENDÊNCIA DO MERCADO
Se a direção 100% autônoma parece algo dos filmes de ficção, os carros semiautônomos não estão assim num futuro tão distante.
Ainda não existem veículos com 100% de autonomia em circulação, entretanto os chamados semiautônomos estes sim já estão conquistando seu espaço, pois prestam assistência ao motorista, seja com informações mais rápidas e eficientes ou com assistência autônoma em troca de faixas.
É claro que para isso acontecer, não basta apenas apetrechos tecnológicos. Todo projeto que vise uma mudança grandiosa como essa, necessita de adaptações sociais e do mundo, desde coisas mais simples como novas regras de trânsito, alteração nas sinalizações, ambientes favorável e uma infraestrutura que dê conta de atender a demandas, e até mesmo uma interação entre a cidade e o carro.
Mesmo com uma série de pedras no caminho, as montadoras tendem a continuar um investimento pesado nesse segmento. A indústria promete colocar no mercado mundial e nacional mais carros que apresentem essa novidade.
Como muito se sabe, cada fabricante pretende implantar o seu modelo de autonomia de direção em seus veículos e sempre surgem algumas dúvidas quanto a quais os melhores e mais eficazes sistemas, como eles funcionam e o que de diferente eles apresentam entre si.
O QUE É DIREÇÃO AUTÔNOMA?
Direção autônoma é um recurso tecnológico que permite que os carros operem de modo seguro sem a real necessidade de um motorista. Esse sistema opera através de vários componentes, que trabalhando em conjunto conseguem dar a percepção necessária e a orientação para a locomoção do veículo com segurança.
Sensores e câmeras acoplados no carro monitoram o tempo todo o redor do veículo, em ângulo de 360°, fazendo assim uma varredura e detectando pedestres, semáforos e radares.
Todos esses dados coletados são enviados a uma central, geralmente a central eletrônica dos veículos e os atuadores são responsáveis por transformar as informações em ações, controlando desde o seu sistema de direção, a frenagem do veículo e até mesmo sua aceleração.
QUAIS SÃO OS NÍVEIS DE DIREÇÃO AUTÔNOMA?
Atualmente as indústrias seguem o padrão da Sociedade dos Engenheiros Autônomos – SAE, padrão esse internacionalmente usado. Este modelo ajudou a entender em que níveis de automação cada veículo se encaixa. Os mais próximos da realidade são os níveis 0, 1 e 2, com semi automação ou automação parcial.
Divide-se esse modelo em 6 níveis, de 0 a 5. Cada nível desse é dividido conforme a necessidade de automação do condutor. Atualmente poucos carros no mundo possuem nível de automação superior ao nível 3, até porque tanto a legislação quanto o ambiente não favorecem a locação e adaptação desses modelos de carros.
Veja os níveis:
- Nível 0: com ou sem automação
- Nível 1: com auxílio ao motorista
- Nível 2: semi e/ou automação parcial
- Nível 3: automação condicional
- Nível 4: alto nível de automação
- Nível 5: automação plena
CARROS SEMIAUTÔNOMOS
O nível zero de automação é o qual o veículo ainda depende 100% do motorista, o veículo pode até vir acompanhado de sistemas de freio e mudança de faixa de forma autônoma, mas o veículo é todo manual e exige total atenção do condutor. A grande maioria dos carros ainda opera sobre esse sistema.
No nível 1 já ocorre assistência ao motorista, o veículo através de seus sensores e atuadores já consegue controlar a velocidade e a aproximação de veículos ou objeto a frente.
Esses geralmente são veículos que acompanham o controlador adaptativo, mas ainda assim, a direção é totalmente dependente de um motorista. Veículos como o Jeep Compass já possuem essa característica.
Já no nível 2, o mais padronizado do mercado, mesmo ainda tem a necessidade de total atenção do motorista em possíveis situações de emergência. O veículo já consegue ter autonomia sobre sua aceleração, sua frenagem e até manter-se ou mudar de faixa conforme disponibilidade da pista.
Apesar de parecer ainda uma realidade muito distante, os carros semiautônomos estão aos poucos entrando no mercado mundial e também nacional e esta tecnologia, apesar das adversidades, tendem a facilitar a vida urbana.
Principalmente no que diz respeito a segurança, este fator é o argumento mais usado para quem defende a implementação desta tecnologia. Sendo assim, a assistência ao motorista, mesmo que parcial, diminuiria bruscamente o número de acidentes e de vítimas nas estradas.
Além do mais, essa mudança chegaria também para reduzir gastos, seja no consumo de combustível, na manutenção de veículos mas também em tempo, auxiliando nas rotas e em contratempos causados pelos acidentes nas estradas.
Os valores inicialmente não devem ser muito acessíveis. Carros semiautônomos de nível dois são encontrados apenas com faixas de preços fora da realidade de boa parte dos brasileiros.
Modelos como o Volvo XC40 e Mercedes-Benz Classe custam acima dos 200 mil reais.
Desse modo, podemos concluir que os carros semiautônomos possuem um grande potencial de virar tendência no mercado automotivo.
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Te vemos no próximo post!
